terça-feira, 24 de novembro de 2009

Começando a semana

>Enorme desânimo, não tenho justificativa para fazer o que faço: os objetivos são frágeis a proposta é frouxa.

A semana começou atrasada. Eu havia dito que começaria dia 22, mas começou dia 23. Depois de uma conversa com uma amiga no dia 22 fiquei pensando se tudo isso não servia só para mostrar o quanto tenho pouca noção da realidade. Pensando nisso me larguei no sofá e fiquei assistindo o jogo do Flamengo com o Goiás, fugindo de qualquer pensamento.

Há em mim tendência a destruir, a retirar valor da idéia da Semana Nômade. Talvez seja só um adulto infantilizado brincando de fugir de casa ou como disse um aí: “Toma vergonha na cara, rapaz, vai morar sozinho, não fica fazendo experiência”. Toda crítica me desestabiliza. Pareço um imbecil procurando o novo de uma forma cretina, “fora da casinha”, como sugeriu uma outra amiga. O novo... Grande novidade...

Mas sim, novas experiências:
A nova experiência do dia foi tomar um agradável café da manhã com a família R. Fiquei sabendo que o Sr. R. defenderá um mestrado na FGV em que aplica a teoria de Guerreiro Ramos ao cenário empresarial do Paraná. Nunca havia dormido na casa de FR, apesar de conhecê-lo há pouco mais de dez anos.

Mas e daí? Qual a justificativa?

Bom, o novo sempre é um tanto monstruoso. No caso deste projeto (projeto... que grande cara-de-pau) o caráter monstruoso está no nível de bobagem a que um sujeito (no caso, eu) se propõe. Bom, no momento, só consigo pensar na idéia da Semana como uma bobagem, apesar de alguns amigos ainda apoiarem.

Será o caso patológico?

O novo, sim, mas em doses homeopáticas, talvez... mas o novo em doses homeopáticas já não seria o de sempre?

Um outro ainda disse: “Tá, você só está querendo aparecer”. Pode ser, estou incapaz de defender essas vontades bobas que tenho de me propor tarefas “além-tédio”. Aliás, o poema do Sá-Carneiro me ajudaria aqui...

Para além disso, eu ainda fiquei me perguntando: será que não estou só enchendo a paciência de F.? Bom... chega de reflexões, vou procurar a próxima casa onde dormir. Quando tiver paciência e tempo coloco os vídeos.

Agradeço a todos que topam por aí comigo, ficam sabendo da idéia e se manifestam.

Agradeço F. pelo teto concedido.

4 comentários:

  1. sem querer "desprotejer a "fonte"" [ vai que vc tenha algum séquito de orientais_bem_treinadas apaixonadas por vc e q não suportem alguem te "criticando"... por favor senhoritas... se existirem... eu nao existo... ;P ]

    eu sou o tal: "Um outro"... e eu não disse: "Tá, você só está querendo aparecer"

    eu disse: "Tá, não vamos ser hipocritas, você está fazendo isso para aparecer, caso contrário não estaria postando textos e vídeos na web... acho q vc deveria tentar algo mais inusitado para aparecer mais..."

    a única coisa que me fez escrever aqui foi ele ter colocado "só" na minha frase...

    vc absorveu o comentario de forma negativa... e eu imaginei q na verdade estivesse te dando mais gás... hehehe desculpe...

    mas a tentativa foi de q vc fizesse algo diferente... seria legal ver algo diferente pra variar...

    mas em fim...

    fica ai registrado... q "Um outro" acredita que vc possa fazer algo mais inusitado para se divertir e divertir os outros...

    abraço! ;P

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  2. Hahah eu ia postar um comentário criticando as pessoas que querem te criticar no projeto, mas percebo que você anda super-interpretando o que as pessoas te falam. Eu ia dizer "Manda se f&$#@em, mas não vou mais. Acho que nem todo mundo concorda com você mesmo quando você não é nômade (leia-se você como um pronome neutro), então danem-se. Aliás, o sofá aqui de casa continua disponível.

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  3. Convite do além (de uma pessoa que ressurgiu do além por ter esbarrado do além com você no Orkut de uma conhecida que visitou do além o seu - no caso, o meu - perfil): James, hoje, 22h.
    Suponho que isso seja algo dentro da proposta do teu blog.

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  4. Todo mundo te chamou ontem para ir ao James. Deveria ter ido.
    O post era este(ou quase):

    Ainda que eu tenha inúmeros argumentos para defender sua proposta (que foi algo que fiz de certa maneira no decorrer dos dois últimos anos) acho que nenhuma manifestação artístico-social, ainda que experimental, mereça atenção se o próprio experimentador não está consciente do seu ato.

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