quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Gestando performance

Eu disse pra gente tramar uma performance.
Eu entendi que ela disse que sim e ela disse que aquela de mudar de vida não, que uma performance pelo menos dava pra ela voltar pra casa e dormir no quentinho.

Maravilhas da ficção.
Te narro até tua morte e ninguém morre (só o tempo gasto na escuta).

Tive um momento inspirado hoje de tarde, mas ele se perdeu no passado, soterrado por conversas jogadas fora e esquecimento de importâncias (o que também é uma importância). Tinha qualquer coisa com a palavra
“cabimento”
e com a palavra
“identidade”

Deixando claro: estou escrevendo pra você, Temporário, ainda que cansado.

Aliás, penso tanto no cansaço que penso que cansaço poderia ser um começo.

Recapitulando:

(1) ficção,
(2) cansaço,
(3) identidade,
(4) cabimento e
(5) pelo menos dá pra eu voltar pra casa e dormir no quentinho...

Essa ordem é ficcional.

Conforto de uma ficção de cansaço.

Lá teus textos e desenhos. Quem? De repente falando em performance. Alguma coisa sobre identidade, me identifiquei. E só por isso inclui o outro nos próprios pensamentos e quer enviar cartas (como esta). Resolve-se que o que penso também te diz respeito.

A performance:
Imaginei um dia de companhia artificial. Um assunto combinado. Intenções combinadas. Então separa artificialmente e, separadamente, executa-se o combinado. Tempo indefinido.

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